Colposcopia: o que toda mulher precisa saber - Hospital 9
1- Sim: incluiu as respostas dos participantes que informaram terem ocorrido mudanças nas escolas com a implantação da inclusão escolar. Ex.: "sim", "sim alterações quanto ao espaço físico", etc. Marcos Leonardo de Souza é Educador e Escritor. Licenciado em Pedagogia, História e Música, com Pós-Graduação Lato Senso em Psicopedagogia, Alfabetização e Letramento, Educação Lúdica, Educação Musical, Educação Infantil, atuando nas áreas de consultoria, assessoria pedagógica, treinamentos, oficinas e palestras. Mestre em Educação. Destaca-se neste momento que a luta em prol da inclusão deve ter como objetivo que alunos com necessidades educativas especiais sejam bem-sucedidos em salas de aula do sistema regular de ensino. Neste sentido pode-se contar com as contribuições de Vygotsky (1997), que defendia a idéia de ensinar os alunos deficientes em classes comuns do sistema regular de ensino. Para ele, as escolas especiais acabavam por segregar essas crianças e limitar o desenvolvimento das suas funções psicológicas superiores. Ele entendia a criança deficiente como um ser capaz, com condições de aprendizagem e desenvolvimento semelhantes às da criança "normal", centrando-se no social, e não no biológico. Vygotsky (1997) colocava o defeito em segundo plano, tanto que acreditava que a educação social acabaria vencendo o defeito. Idealizava uma escola que não tivesse como meta sua adaptação às deficiências da criança, mas sim, que lutasse para vencê-las, principalmente no campo social. A tarefa da educação, para ele, era a de inserir a criança deficiente na vida social e criar compensações para sua insuficiência física.
Para que serve o exame de Colposcopia?
Vale ressaltar ainda que, para Vygotsky (1997), o melhor local para uma criança com deficiência estudar era a escola regular. O autor criticava as escolas especiais de sua época, pois estas, ao terem como princípio adaptar-se às deficiências da criança, acabavam por segregá-la. Para ele, a principal função da escola era exatamente o contrário, isto é, vencer a deficiência principalmente no campo social. A tarefa da educação, portanto, se constituía em introduzir a criança deficiente na vida social e por esse meio criar a compensação de sua insuficiência física. Nas escolas inclusivas, o projeto político pedagógico precisar estar adequados ao plano de trabalho a ser seguido, a escola atual precisa mudar, eis a questão mais complexa. Cada escola ao abraçar esse trabalho, tem o desafio de encontrar soluções para as suas próprias dificuldades. No Brasil, particularmente nos dias atuais, o tema da inclusão escolar tem estado presente nos estudos, debates e proposições de professores, pesquisadores, gestores, pais e alunos, direta ou indiretamente, envolvidos com a educação especial. Esse tema, em última instância, nos remete à análise de como vem se concretizando o direito à educação em nossa realidade.
Isso porque mesmo que se tenha uma legislação vigente, a qual
garante o direito ao estudo a todas as pessoas, algumas
instituições ainda recusam a matrícula de crianças e jovens com
deficiência. No entanto, recusar vaga ou se recusar a ensinar uma
criança com necessidades educacionais especiais (NEE) é crime e
cabível de processos judiciais. 2- Pouco: nessa dimensão
os participantes relataram que praticamente não receberam preparo
para exercer tal função: - por exemplo: "pouco", "veio uma pessoa
do núcleo algumas vezes", "tivemos uma palestra sobre o assunto"
etc. . Termo de consentimento livre e esclarecido, documento que
foi apresentado a cada um dos participantes, lido, preenchido e
assinado por eles, ficando claro terem recebido informação sobre
o propósito do estudo e consentido em participar dele; Colposcopy
- Cervical Pathology: Textbook and Atlas 3rd edition. Burghardt
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Exame ginecológico colposcopia - 2- Falta de preparo/capacitação profissional: incluiu as manifestações dos participantes de que não possuem conhecimento/informação para trabalhar com os alunos com necessidades educativas especiais, por exemplo: "a principal é a falta de preparo do professor", "falta conhecimento específico sobre a dificuldade do aluno", etc.
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Cox JT.
Esses resultados sugerem que nem mesmo os quesitos básicos - como formação/capacitação de professores, materiais didático-pedagógicos, adaptações curriculares - foram providenciados por estas escolas ao se implantar a educação inclusiva. Destaca-se que estas não são as únicas questões importantes a serem discutidas e debatidas quando o assunto é a inclusão escolar, mas elas são imprescindíveis. Bastante similar ao exame ginecológico comum com uso do espéculo (aparelho colocado na vagina para mantê-la aberta durante o procedimento), na colposcopia o médico pincela um líquido na superfície dos tecidos, o objetivo é ressaltar as lesões. Os dados apresentados na Tabela 1 mostram que 53,8 das respostas emitidas pelos participantes referem-se à dimensão sim, ou seja, são respostas nas quais informaram terem ocorrido algumas alterações na escola com a implantação da inclusão escolar. Os restantes 46,2 das respostas apontaram que a escola não passou por nenhuma mudança ao dar início a este processo. Esses resultados revelam haver escolas que passaram por alterações ao implantarem a educação inclusiva, mas também evidenciam muitas delas não realizaram nenhuma modificação, seja na infra-estrutura física seja na de recursos humanos.