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Ainda que os dados analisados captem apenas os primeiros efeitos da atual crise sobre o mercado de trabalho nacional, eles já revelam um processo acelerado de deterioração das condições de emprego e de renda no país. Diante da ineficácia das políticas do Governo Federal no sentido de dar garantias mínimas aos trabalhadores nesse período de pandemia e da forte retração das atividades econômicas, a tendência é que todos os indicadores anteriormente analisados venham a piorar nas próximas divulgações da PNAD Contínua, explicitando, desta forma, a grave situação vivida pelos trabalhadores brasileiros na atualidade. Ninguém sabe os critérios exatos de seleção do comitê do Prêmio Nobel na seleção dos agraciados. A impressão geral é a de que Richard Thaler esteja sendo agraciado com o Prêmio Nobel pelo conjunto de sua obra. Segundo porque a preocupação com o realismo psicológico e mesmo uma série de conceitos e formulações exploradas nos chamados modelos com uma pitada comportamental (aversão à perda, preocupações com fairness) já apareciam nos trabalhos dos economistas antigos pioneiros da profissão sobre isso, ver, por exemplo, o trabalho de Nava Ashraf e colegas sobre Adam Smith. Nesse sentido, economia comportamental poderia ser vista como um retorno aos clássicos em bases mais sólidas (seja porque os economistas estariam melhor organizados em termos metodológicos, seja porque elementos psicológicos agora seriam provenientes de uma análise rigorosa de uma massa mais volumosa de dados e não de introspecção e evidência anedótica). Pelo exposto, nota-se que a ideia de ajuste entre curvas de oferta e demanda não se aplica à grande parte dos postos existentes no mercado, especialmente àqueles em nível gerencial e em ramos profissionais específicos. Os preços não são formados pela combinação entre força de trabalho e postos oferecidos, como apresentado na teoria clássica. Seguindo esta perspectiva a busca pelo trabalho é mais do que um processo racional, estando relacionada com outros processos sociais que interferem e ajudam a determinar seus resultados (Granovetter, 1995).
Artigo economia de trabalho - Nesse contexto, é bastante provável que alguns dos efeitos mais dramáticos dessa nova crise econômica serão sentidos fortemente no mercado de trabalho nacional, que já se encontrava em um processo de deterioração desde 2015. Essa nova crise deverá aportar uma discrepância inédita entre a queda no PIB e no nível de emprego, pois, mesmo que as atividades econômicas sejam bastante afetadas nesse processo, o ajuste sobre o volume de trabalhadores empregado tenderá a ser ainda maior, tanto em função dos cortes de custos que deverão ser feitos pelas empresas, como pelo caráter das atividades que foram paralisadas. Neste caso, são os segmentos empresariais mais intensivos em mão de obra, como são os casos das micro, pequenos e médias empresas, que estarão mais sujeitos aos impactos negativos da pandemia.
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Primeiro porque os trabalhos mais influentes na área abraçam os pressupostos metodológicos do mainstream da profissão (a) o individualismo metodológico; (b) articulação de hipóteses em um modelo matemático; (c) derivação lógica das implicações dessas hipóteses; e (d) teste empírico cuidadoso tanto das hipóteses quanto das conclusões do modelo. Do ponto de vista do mercado de trabalho, a dinâmica econômica, a criação de empregos formais e a melhoria dos indicadores sociais durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2015) deveram-se a uma confluência de fatores, como a economia internacional favorável às commodities, mas também do ponto de vista interno, das políticas neodesenvolvimentistas caracterizadas pela indução positiva da economia pelo Estado, acompanhada das políticas sociais distributivas, que ampliaram o poder de compra da população brasileira. Diversos estudiosos corroboram com essa visão da economia do trabalho (Pochmann, 2011POCHMANN, M. Políticas sociais e padrão de mudanças no Brasil durante o governo Lula. Revista SER Social, Brasília, , , , 2011. ; Krein; Véras de Oliveira, 2019KREIN, J. D. ; VÉRAS DE OLIVEIRA, R. Os impactos da Reforma nas condições de trabalho.
In: KREIN, J. D; VÉRAS DE OLIVEIRA, R. ; FILGUEIRAS. V. Reforma trabalhista no Brasil: promessas e realidade. Campinas: Curt Nimuendajú, 2019. ; Araújo; Véras de Oliveira, 2014ARAÚJO, A. ; VÉRAS DE OLIVEIRA, R. O sindicalismo na era Lula: entre paradoxos e novas perspectivas. In: VÉRAS DE OLIVEIRA, R. ; BRIDI, M. A. ; FERRAZ, M. (Org. ) O sindicalismo na Era Lula: paradoxos, perspectivas e olhares. Belo Horizonte: Fino Trato, 2014. ; Bresser-Pereira; Theuer, 2012), entre outros. O boom econômico, portanto, decorrente da política de Estado, repercutiu positivamente no mercado de trabalho, visto ter levado o país ao menor patamar de desemprego da história, com taxas em torno dos 6 de acordo com dados da PNAD-IBGE para o ano de 2013, por exemplo. Esse ciclo foi quebrado com as crises econômica e política de 2015 e amplificada desde então. Justificativa: A Economia é uma ciência social e utiliza fundamentalmente uma análise positiva, que deverá explicar os fatos da realidade. Os argumentos positivos estão contidos na análise que não envolve juízo de valor, estando esta estritamente limitada a argumentos descritivos, ou noções científicas No período que se seguiu ao impeachment de Dilma Rousseff (2016), emergiu com força total a sanha do desmonte dos sistemas de proteção do trabalho.
Justifique: Apogeu entre 1760 e 1770 (séc XVIII). Os fisiocratas preocuparam-se com a questão da repartição do produto entre setores da atividade e enfatizaram as leis naturais do universo que condicionariam as relações econômicas. Quando analisamos os percentuais dos trabalhadores afastados em razão do distanciamento social pelo tipo de ocupação, predominam os empregados públicos sem carteira assinada e trabalhadores domésticos sem carteira. A partir de março de 2020 foram editadas Medidas Provisórias (MP 927) (MP 936), em razão do estado de calamidade pública, que possibilitaram o afastamento dos trabalhadores, conforme podemos observar no Quadro 1. No que se refere às barreiras de entrada a certos postos de trabalho, pode-se distinguir ao menos três características: demográficas, como faixa etária, gênero ou etnia; pessoais adquiridas, nível de estudos e experiência de trabalho; e, por último, normas estabelecidas implícita ou explicitamente, seja por imposições unilaterais ou por negociações contratuais. Estas normas institucionais não resultam da simples "sobrerregulação" ou de desvios da sociedade e das ideias econômicas de mercado, uma vez que representam outras dimensões (cultural, religiosa, econômica) constituintes da sociedade. As formas e a ordenação da convivência social e da reprodução material e social dos seres humanos dentro destas sociedades vão muito além da instituição social do mercado. É esta a diferença essencial entre uma visão economicista de mercado de trabalho e um enfoque sociológico da estruturação social da adaptação e o intercâmbio entre postos de trabalho e mão de obra, entre possibilidades e necessidades de atividades econômicas remuneradas (Pries, 2000).